Parece notícia velha, mas não é. Ladrões voltaram a invadir, no final da noite de quarta-feira, as duas agências bancárias do Santander e também do Banco do Brasil dentro da pequena São Lourenço do Turvo, distrito de Matão. Caixas eletrônicos foram novamente explodidos para que os assaltantes conseguissem levar cerca de R$ 210 mil em dinheiro. Na fuga, dois carros roubados foram abandonados e os autores fugiram sem serem identificados. Esse é o segundo caso idêntico em dois meses.
O relatório da Polícia Militar (PM) informa que foram várias ligações ao disque 190 relatando sobre as explosões. Lá, constataram que três caixas eletrônicos foram estourados, sendo um do Santander de onde levaram aproximadamente R$ 160 mil e dois do Banco do Brasil de onde teria sido furtado R$ 50 mil. Devido ao impacto, o teto de PVC de uma das agências veio abaixo. No chão ainda podia ser visto um cartucho de calibre 12.
Os ladrões fugiram e abandonaram dois carros em um canavial próximo ao local do fato. Havia uma Meriva, placas de São Paulo, e um Astra, de Campinas. Os dois veículos tinham sido roubados, segundo a Polícia Militar. Foi encontrado também espalhado pelo chão de um dos bancos R$ 1 mil e mais R$ 207 no interior do Astra. São Lourenço do Turvo tem cerca de três mil habitantes e policiamento reduzido. O posto bancário fica ao lado da subprefeitura.
As mesmas agências bancárias foram invadidas no dia 4 de julho. Na ocasião, elas ficaram destruídas depois que assaltantes invadiram os dois prédios e explodiram três caixas eletrônicos. Uma emulsão - utilizada como bomba - não acionou e ficou presa dentro de outra máquina. O Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) foi chamado para remover o artefato. Oficialmente não foi visto veículos e nem o número de assaltantes. Na cidade, moradores teriam visto 15 criminosos em quatro carros.
Antes disso, no dia 5 de abril, oito assaltantes, alguns deles armados com pistola semiautomática e até um fuzil, invadiram uma agência bancária e a subprefeitura de São Lourenço do Turvo. Foi levado o dinheiro do banco, mas o valor roubado não foi informado. Sem usar capuz, os ladrões fizeram o vigilante refém e roubaram dele a arma usada em serviço. O Distrito teve ações do tipo desde 2008.